Bolsonaro: “minha candidatura é “imbroxável” e a “Amazônia não é nossa”

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"Público" no ato do pré-candidato (MR)

“Público” no ato do pré-candidato
(MR)

Em ato promovido no Palácio dos Esportes Djalma Maranhão, em Natal (RN), na noite de sábado (18), o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) – rejeitado por 52% dos entrevistados na última pesquisa CNA/MDA -, prá variar, disparou várias “pérolas”  de seu tradicional repertório chulo e grotesco.
No afã de agradar à plateia de uns poucos “gatos pingados” presentes ao evento, como bem mostra a imagem, Jair Bolsonaro afirmou:  “Sou nordestino “tanto quanto vocês”, justificando que o sogro é cearense e que “Meu sangue é cabra da peste também”, usando um termo típico daquela região brasileira.
O pré-candidato, que analisa fechar dobradinha com Janaína Paschoal – a advogada algoz de Dilma Roussef, no impeachment – defendeu, novamente, que a população tenha o direito de se armar. “A arma de fogo, com algum critério, deve ser direito de posse de vocês” disse. “Sem segurança não há economia”. Para isso, afirmou, “copiará a legislação norte-americana”.
Questionado se tinha conhecimento da legislação norte-americana e o que mais pretendia copiar dela, além da política de incentivo às armas, disse que não toma as decisões sozinho, e que “algo quase que radical deve ser feito”, mencionando a redução de impostos feita por Donald Trump, mostrando muito bem que, se eleito, pretende ser um serviçal obediente ao “Tio Sam”.
No sábado, Bolsonaro encerrou a agenda em uma sabatina de uma hora na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e diante de perguntas sobre Economia – que não sabia responder- afirmava que “não sabia de tudo” e que a ex-presidente Dilma Rousseff, mesmo entendendo de economia “afundou o Brasil”.
Afirmou que a “Amazônia não é nossa”, e defendeu a abertura da região para exploração. “Aquilo é vital para o mundo”, disse. “A Amazônia não é nossa e é com muita tristeza que eu digo isso, mas é uma realidade e temos como explorar em parcerias essa região”.
Ter parte da nossa Amazônia, como se sabe, é um antigo sonho dos americanos.
Em um eventual governo seu, o presidenciável afirmou que o ministro da Defesa será “um general de quatro estrelas”, e não um “desarmamentista e comunista como é Raul Jungmann”, atual ministro da Segurança Pública.
E ainda tem gente, que acredita que Jair Bolsonaro seja o “salvador da pátria”!

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