“Cabides de emprego”
Sem observar a qualificação necessária que o cargo exige, o senador Chico Rodrigues do DEM de Roraima, nomeou esta semana, como assessor parlamentar SF02 de seu gabinete, o sobrinho de Jair Bolsonaro, Leonardo Rodrigues de Jesus – o Léo Índio, o qual em nota divulgada afirmou que aceitou o convite por “convergência de ideias com o senador” roraimense.
A nomeação de Leo Índio – que é apenas estudante de Administração e é muito próximo do primo Carlos, o Carlucho Pitbull – já foi publicada no Diário Oficial da União e o salário para o segundo mais importante cargo do gabinete do senador, é de R$ 22.900,00.
A explicação do senador Chico Rodrigues para a nomeação do parente de Bolsonaro, foi a de que “Pela conversa, pelo feeling que eu tive, me pareceu útil para mim, vou ver”.
Torturador
Outro que aproveita do cargo de senador, para praticar “generosidade” com o dinheiro do contribuinte brasileiro, é o Major Olímpio (PSL-SP), que nomeou para seu gabinete também como assessor parlamentar a Carlos Alberto Ires de Jesus, com salário de R$ 11 mil, para trabalhar no escritório político do senador, em São Paulo.
O nomeado é ex-PM e foi condenado por tortura em 2002, expulso da corporação e cumpriu pena de oito anos e cinco meses de prisão pelo crime de tortura qualificada e lesões corporais gravíssimas, contra dois civis.
O senador, que fez carreira na Polícia Militar paulista, justificou que a nomeação é uma maneira de compensar uma “grande injustiça” que, para ele, foi feita contra o ex-PM torturador, que de 2008 a 2012, já havia trabalhado como segurança parlamentar de Olímpio, durante seu mandato como deputado estadual, na Assembleia Legislativa paulista.