Capes abriu seleção para intercâmbio em Moçambique

(Gustavo Moreno/Metrópoles)

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Alunos pretos, pardos e quilombolas que estejam em licenciaturas, a partir do 5º semestre em instituições públicas, podem participar
Continuam abertas as candidaturas para a primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul, coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, fundação vinculada ao Ministério da Educação, e o Ministério da Igualdade Racial (MIR).
Até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciaturas a partir do 5° semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, serão selecionados para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), capital de Moçambique, na África Oriental.
As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h de 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes).  A iniciativa contribui no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil. Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana. Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento deverá ser apresentado, bem como um artigo, evento acadêmico ou relato da experiência decorrente da participação no Programa.
O apoio financeiro, será de responsabilidade do MIR. Cada pessoa receberá R$ 10.500,00 para diárias, R$ 13.172,00 para passagens aéreas, R$ 520,75 de auxílio seguro-saúde, R$ 257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$ 250,00, para emissão de visto de entrada em Moçambique. Essas e outras informações constam no Edital Conjunto nº 34/2023, publicado no Diário Oficial da União e no site da Capes.
Sobre o Programa
Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.
CGCOM/Capes

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