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Capa da Revista Carta Capital desta semana

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Conforme matéria do Estadão de hoje, o relatório conclusivo da Polícia Federal (PF) sobre o chamado ‘Quadrilhão’ do PMDB da Câmara, aponta que Michel Temer (PMDB) recebeu R$ 31,5 milhões de vantagens, por participar da organização criminosa formada por políticos, que atuou na Petrobrás e na administração federal.
Desse total, R$ 500 mil foram por meio de Rodrigo Rocha Loures (o homem da mala), R$ 10 milhões da Odebrecht, R$ 20 milhões do contrato PAC/SMS da diretoria de Internacional da Petrobras e R$ 1 milhão entregue ao coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal do peemedebista.
Para concluir que há indícios da formação de uma organização criminosa, a Polícia Federal considerou no relatório que os peemedebistas investigados possuem poder sobre os demais membros do grupo e capacidade de repartir o dinheiro obtido através de práticas ilícitas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e evasão de divisas.
São indicados pela PF como participantes da organização criminosa, pela ramificação do PMDB da Câmara: Michel Temer, os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves; o ex-ministro Geddel Vieira Lima; e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha.
De acordo com a PF, Temer possuía poder de decisão do PMDB da Câmara para indicar pessoas para cargos estratégicos e também para fazer a articulação com empresários beneficiados nos esquemas e receber valores de doações eleitorais.
Segundo a PF, Temer conta com terceiros para atuar no controle do grupo político. Nesse cenário, os ministros Moreira Franco e Padilha e o ex-ministro Geddel seriam “longa manus” de Temer para obter recursos de empreiteiras e grandes empresas, como a JBS.
As conclusões foram encaminhadas hoje pela PGR, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Temer será denunciado por Rodrigo Janot, juntamente com seu grupo de aliados.
Da Redação com Estadão

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