Carlinhos Bezerra se envolve em briga na Mata Grande, mas tem retorno para a PCE negado

Segundo informações obtidas pelo PURA NOTÍCIA, na semana passada o desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido de transferência de Carlos Alberto Gomes Bezerra, o Carlinhos Bezerra, para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, que havia sido solicitada pela direção da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa – Mata Grande, em Rondonópolis.
O desembargador citou que indeferiu o pedido de remoção para a unidade da Capital atendendo ao pedido da defesa de Carlinhos, salientando que, “ Em Cuiabá, ao que transparece, poderia ocorrer prejuízo à sua integridade física, de modo que não me parece adequado, de pleno, determinar o seu retorno para a mesma unidade prisional”, citou o magistrado em seu despacho.
Carlos Alberto Gomes Bezerra, após autorização do juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, havia sido transferido dia 03 de janeiro deste ano  da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, para uma cela especial da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa – Mata Grande, em Rondonópolis.
Segundo a decisão do magistrado, rumores davam conta de que Carlinhos estaria sofrendo extorsão na PCE e sua defesa entrou com pedido de transferência, alegando falta de segurança.
Motivo
O retorno dele à PCE, pedido pela direção da unidade prisional de Rondonópolis, teria tido como motivo uma briga que chegou às vias de fato, ocorrida entre Carlinhos e o contador João Fernandes Zuffo, que estão presos na penitenciária regional, cujos motivos não foram revelados.
Carlos Alberto, filho do ex-deputado federal Carlos Bezerra (MDB), é réu confesso e aguarda julgamento pelo feminicídio e homicídio, praticados por ele no bairro Consil em Cuiabá, no dia 18 de janeiro deste ano, contra a ex-companheira Thays Machado e seu namorado William, que a acompanhava, respectivamente.
Já Zuffo estaria cumprindo 62 anos de condenação, prolatada pela Justiça em maio deste ano, pelo latrocínio do advogado rondonopolitano João Anaídes Cabral Neto, ocorrido no Condomínio de Chácaras Flor do Vale, na zona rural de Juscimeira (Sul de Mato Grosso), na madrugada do dia 18 de julho de 2021.