Cassação assombra Selma Arruda até o dia 10

Mesmo cassada pelo TSE, Selma permanece no cargo (Arquivo pessoal)

Voto do relator foi pela cassação do mandato
(Arquivo pessoal)

O Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou na noite de ontem (03), o julgamento sobre o recurso da magistrada aposentada e senadora Selma Arruda (Pode-MT), que tenta reverter a cassação de seu mandato por uso de caixa 2 e abuso de poder econômico na campanha eleitoral.
O relator do caso, ministro Og Fernandes, votou por negar o recurso, mantendo a cassação – prolatada, por unanimidade, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), em abril deste ano – e convocando novas eleições.
Agravante
Em determinado trecho de seu voto,  o ministro ressaltou que: “O que chama a atenção, é  que a recorrente ocupou por décadas o cargo de juíza de Direito no estado de Mato Grosso, tendo inclusive exercido a função eleitoral. Tal fato dá cores mais vivas aos ilícitos praticados. Jamais se poderia cogitar desconhecimento das normas ora transgredidas”.
Senadora mais votada em Mato Grosso, com 24,65% dos votos válidos nas eleições do ano passado, Selma, em se confirmando a cassação, fica inelegível até as eleições de 2026.
Também, novas eleições para a vaga de Selma Arruda, deverão ser convocadas.
Adiamento
Devido ao adiantado da hora, em decorrência das sustentações dos advogados de acusação e de defesa, o caso foi suspenso pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e deverá ser retomado na sessão da Corte máxima eleitoral do dia 10 (terça-feira da próxima semana).

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