Aposentadoria: deputados estaduais continuarão se beneficiando das regras atuais

Para os "nobres" parlamentares, a reforma será inócua (Imagem: Internet)

Para os “nobres” parlamentares, a reforma será inócua
(Imagem: Internet)

Segundo matéria do Estadão desta semana, deputados estaduais de oito Estados brasileiros – RS, CE, SE, PA, BA, MT, MG e RJ – continuarão a contar com as regras atuais de aposentadoria, que são generosíssimas.
Diz a matéria on line do diário paulistano, que com a reforma da Previdência – anunciada mentirosamente por Michel Temer, como uma medida para acabar com privilégios – pode deixar um rastro de benesses para deputados da ativa e aposentados de ao menos oito Estados, caso não haja mudanças em regimes especiais de aposentadoria.
Situação vantajosa
A proposta do governo golpista de Temer, se aprovada apesar da crise política, não tem alcance para promover alterações nesses institutos, o que deixa os parlamentares vinculados a esses regimes em situação mais vantajosa do que os demais brasileiros.
Benesses
Esses parlamentares podem se aposentar a partir dos 60 anos e com o último salário na função de deputado estadual, que é de R$ 25.322,25, cujo valor supera em quase cinco vezes o teto do benefício pago hoje pelo INSS, que está em R$ 5.531,31. E, com a aprovação da reforma da Previdência, que pretende estabelecer uma idade mínima para aposentadoria, eles também teriam vantagem.
Cita o Estadão, que os deputados estaduais de Rio Grande do Sul, Ceará e Sergipe são os que ainda contam com regras específicas de Previdência. Outros cinco Estados possuem institutos de Previdência em liquidação ou extinção: Pará, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda confirma que, se não houver mudanças para os que já estão inscritos nos regimes específicos, permanecerão as regras atuais, mais generosas.
E os contribuintes vão continuar a sustentar os “nobres” parlamentares, até que “batam as botas”, ficando depois para os cônjuges continuar a receber.
De um modo geral, a política continuará a ser ” a casa da mãe Joana”.
E, às nossas custas!
Da Redação com Estadão

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