Contrato com a Energisa poderá ser rompido

Um bom número de consumidores participou da audiência

Um bom número de consumidores participou da audiência

Após a audiência pública para debater os serviços de fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso, prestados pela Energisa, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na noite de sexta-feira (01) na Câmara Municipal de Rondonópolis, o deputado estadual  e vice- vice-presidente da CPI da Energisa da ALMT , Thiago Silva (MDB) adiantou que, conforme as investigações apontarem, o contrato do governo de Mato Grosso com a concessionária, poderá até vir a ser rompido. “Se no final da CPI, com o relatório concluído a melhor opção para população for a de encerrar o contrato, vamos defender isso junto ao governo”, ressaltou.
A audiência de Rondonópolis – solicitada pelo vereador Orestes Miraglia (SD) e presidida pelo deputado emedebista –  foi a segunda do gênero realizada em menos de 30 dias e serviu como reforço à situação gravíssima que a empresa apresenta, no tocante à prestação e qualidade dos serviços, principalmente quanto ao aumento aplicado sobre as tarifas de consumo, que chega a 300%.
Outras mais serão promovidas em outros municípios do Estado, para que se faça um apanhado geral da situação, com a anexação de documentos dos consumidores às investigações da CPI.
Procon
A Energisa vem acumulando mês a mês o “troféu” como a número 1 em reclamações no Procon Estadual. Somente em setembro deste ano, foram registradas mais de 570 queixas, decorrentes de cobranças abusivas e valores exorbitantes. “Somente este ano, já recebemos mais de 21 mil reclamações contra a concessionária de energia elétrica. Em Mato Grosso, é usada uma leitura por estimativa. Quando a leitura real é feita, ocorre o chamado acúmulo de consumo, que gera para o consumidor, um pagamento maior da conta. É preciso corrigir a prestação do serviço, para que a gente pague aquilo que realmente está consumindo no mês”, explicou a superintendente do Procon Estadual, Gisela Simona Viana de Souza, que esteve presente à audiência pública em Rondonópolis.
O rompimento do contrato, pelo governo de Mato Grosso, é o mínimo que os consumidores esperam que seja feito, porque os consumidores não suportam mais os péssimos serviços e abusos da concessionária!

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