Exames confirmam dois óbitos pelo vírus H1N1 

Dois casos analisados deram positivo (Ilustrativa)

Dois casos analisados deram positivo
(Ilustrativa)

A Secretaria de Saúde de Rondonópolis recebeu ontem (19), os resultados dos exames dos primeiros casos suspeitos por contaminação pelo H1N1, que apontaram que dos cinco pacientes que faleceram em hospitais da cidade, entre o final de maio e junho deste ano, dois deles estavam com a doença, sendo um da vizinha cidade de Pedra Preta.
De acordo com a secretária Izalba Albuquerque, outros dois casos deram negativo e um ainda está sendo investigado. “Ainda estamos aguardando chegar o resultado”, disse, observando que o município está se movimentando para sensibilizar o governo federal, para que sejam enviadas doses extras da vacina.
Ajuda
Preocupada com os casos suspeitos de H1N1 na cidade, a Prefeitura de Rondonópolis solicitou, ainda durante a última semana de maio, o envio de mais vacinas ao município. Diante da falta de respostas, o prefeito Zé Carlos do Pátio aproveitou um encontro com o senador Wellington Fagundes (PR) e entregou a ele um ofício para ser protocolado no Ministério da Saúde (MS), no qual são solicitadas mais 30 mil doses extras da vacina contra a gripe Influenza.
Ontem (19), durante reunião da Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos e Fiscalização, que contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o senador rondonopolitano fez a leitura do ofício encaminhado a ele pelo prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) expondo a situação vivenciada em Rondonópolis. (Assista ao vídeo, no final da matéria)
Como resposta, o ministro afirmou que técnicos da Vigilância em Saúde entrarão em contato com os técnicos de Rondonópolis, para verificar quais medidas que poderão ser tomadas. Além disso, colocou o Secretário Nacional de Vigilância, Wanderson Oliveira, como responsável por acompanhar as demandas da prefeitura de Rondonópolis nesta questão.
O ministro, porém, afirmou ao senador (como comprova o vídeo abaixo), que o Ministério da Saúde não tem doses disponíveis da vacina contra o H1N1, que teriam de ser adquiridas de laboratórios privados, citando – ironicamente, no meu entendimento, dado a gravidade do problema  – que a população deva usar o medicamento Tamiflu, que tem contra-indicações e não pode ser tomado de forma generalizada.
Diante do exposto por Mandetta, de que seu ministério não tem estoque da vacina e que não há previsão de fabricação extra pelo Instituto Oswaldo Cruz – que é o fabricante oficial -, é de se perguntar o porquê de ainda não terem sido adquiridas doses extras de laboratórios privados?
Ou estão esperando que mais pessoas sejam contaminadas e venham a óbito, devido ao H1N1?
Vídeo

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