Cerca de 1,2 milhão de mato-grossenses não tomaram ainda, a dose de reforço

Dose de reforço vêm sendo negligenciada (Brendan McDermid/Reuters)

Dose de reforço vem sendo negligenciada (Brendan McDermid/Reuters)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) alerta a população mato-grossense, sobre a importância da dose de reforço da vacina contra a Covid-19, apontando dados do setor de Vigilância em Saúde, de que cerca de 1,2 milhão de pessoas que estão em condições de receber a dose de reforço, estão com o esquema vacinal em atraso.
“As pessoas que não receberam a dose de reforço, além de estarem mais suscetíveis à contaminação pelo vírus, podem ainda evoluir para um quadro mais grave da doença, pois a eficácia da vacina é maior com o esquema vacinal completo”, esclareceu o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
De acordo com o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde da SES, Juliano Melo, idosos entre 60 e 80 anos sem a dose de reforço pertencem ao público mais vulnerável para o agravamento da doença. Segundo o gestor, essa faixa etária já tem a idade como fator de risco e muitos já têm comorbidades, o que contribui para uma possível necessidade de internação.
Os dados levantados pela SES apontam que 178.247 idosos entre 60 e 80 anos estão com a dose de reforço atrasada em Mato Grosso. O levantamento mostra que 339.475 pessoas dessa faixa etária já tomaram a segunda dose, mas somente 161.228 receberam o reforço da vacina.
“Precisamos da conscientização das pessoas para entenderem que só se vacinando vamos mitigar a circulação do vírus e, dessa maneira, reduzir mais ainda o número de internações e mortes em decorrência da covid-19″, concluiu Juliano.
Situação crítica
Mato Grosso registrava até ontem (31), entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a covid-19, 221 internações em UTIs públicas e 207 em enfermarias públicas, significando uma taxa de ocupação de 85,99% para UTIs adulto e em 44% para enfermaria adulta.
Quanto aos óbitos, desde o final da semana, o número de novas vítimas se aproximava de 30, entre a região metropolitana de Cuiabá e o interior do Estado.

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