Cesta básica mais cara

(Wheverton Barros/Gcom)

(Wheverton Barros/Gcom)

Conforme levantamento da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Procon) feito junto a quatro maiores supermercados da cidade, o rondonopolitano pagou, no ano passado, até 15% a mais em alguns itens da cesta básica, principalmente por conta da crise econômica que acompanhou a pandemia de coronavírus.
Os dados envolveram 39 itens de alimentação, higiene pessoal e limpeza presentes nas cestas básicas das famílias brasileiras, tanto de primeira e de segunda linha.
De acordo com a pesquisa, o óleo de soja foi o campeão de aumento com a variação do maior preço identificado alcançando a casa dos 90%. A unidade do produto de 900 ml chegou a custar R$ 7,98. A carne de primeira segue a lista dos itens com maior variação, sendo que alguns cortes tiveram aumento considerável registrado em 75%.
Ainda sobre produtos alimentícios, os produtos de laticínio também sofreram reajustes consideráveis variando entre 20 e 47%, tendo os preços alterados de acordo com a mudança do clima que afeta diretamente na produção.
Queda
Dos itens que tiveram registro de queda na variação dos preços, o alho que chegou a custar cerca de R$ 40 em alguns estabelecimentos, hoje pode ser encontrado por R$ 16, uma variação de queda de 40%. A cebola teve registros de preço de R$ 7 o quilo e nos últimos levantamentos variou de R$ 4,80 a R$ 2,79, uma queda de cerca de 50%.
Pelo “andar da carruagem”, principalmente em razão dos reajustes contínuos dos combustíveis, se pode vislumbrar que vêm por aí, mais aumento de preços dos alimentos, no país todo.

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