MPE alegou fraude na aquisição dos respiradores

Foram enviados monitores cardíacos , ao invés dos respiradores pulmonares
(PJC)

Por decisão promulgada no dia 12 deste mês pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado o benefício pleiteado em habeas corpus por Ramos de Faria e Silva Filho, acusado de cometer fraude de R$ 4 milhões, no embroglio dos 22 respiradores pulmonares falsos, adquiridos pela Prefeitura de Rondonópolis em abril do ano passado. (Leia matéria, aqui)
A fraude teria sido facilitada pela dispensa de licitação, dada a urgência para a aquisição dos equipamentos, e beneficiou a empresa Life Med Comércio de Produtos Hospitalares e Medicamentos, com sede em Palmas, no Estado do Tocantins, que – no fim das contas – não tinha nada a ver com a comercialização desse tipo de equipamentos. Muito pelo contrário, como exaustivamente foi divulgado pela Imprensa.
O assunto acabou respingando na secretária municipal de Saúde à época, Izalba Albuquerque, que foi afastada do cargo por determinação da Justiça bem como no prefeito Zé Carlos do Pátio, com ambos passando a responder pelo crime de improbidade administrativa.
Deixando de lado “as águas roladas por debaixo da ponte” desde então, o que ainda os contribuintes rondonopolitanos querem saber, é a quantas anda o assunto do dindim pago antecipado, o quanto já foi ressarcido ao município; se ainda parte do dinheiro continua “voando por aí”; e o que está sendo feito, para que retorne aos cofres públicos.
Apesar de que ainda ficaram muitas outras coisas pendentes de se ter conhecimento – e que poderiam ter sido respondidas pela CEI, que foi arquivada em maio do ano passado, pela Câmara Municipal – , quanto às responsabilidades indiretas, por exemplo, cujas explicações dadas até agora à população, segundo a maioria, não convenceram!

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