Controle populacional de pombos

(Ilustrativa/ Shutterstock)

Devido às sérias consequências relacionadas a quantidade cada vez maior de pombos na cidade e o registro, este mês, de um óbito creditado a doença que essas aves podem, indiretamente, desencadear, foi criada uma força-tarefa com participação das secretarias municipais de Meio Ambiente, de Saúde, Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), biólogos e médicos veterinários, visando o controle populacional dessa espécie de ave urbana.
Em sua primeira reunião na manhã de ontem, a força-tarefa começou a definir estratégias para combater esse problema, que oferece sérios riscos à saúde, como o surgimento de criptococose – enfermidade  causada pela aspiração do pó de fezes secas que contenham fungos e bactérias e responsável por doenças nos aparelhos respiratório e digestivos.
Doença do pombo 
De acordo com  o Ministério da Saúde (MS), a criptococose é uma doença classificada como micose sistêmica que se manifesta a partir da inalação de fungos do gênero Cryptococcus e, em boa parte dos casos, é letal.
Dividido em algumas variantes, este fungo está relacionado aos pombos por ser facilmente encontrado nas fezes destes, tão comuns animais.
Piolhos

O piolho é invisível a olho nu
(ilustrativa)

Além disso, ocorre a proliferação de piolhos (ácaros hematófagos) minúsculos, que em contato com a pele podem provocar vermelhidão, coceira e pequenos inchaços, semelhantes a picadas de mosquitos,  os quais infestam as residências e atacam o ser humano e outros animais domesticados, como cães e gatos.
O piolho do pombo é um ácaro, que habita as aves silvestres, tanto pombo, pardal e outras aves e que transmite uma patologia chamada dermatozoonose – alergia a picada de inseto, com lesões semelhantes à picada de formiga.
Dentre as diversas medidas que serão tomadas pela força-tarefa, o blog sugere que seja incluída a fiscalização mais rigorosa por parte da UVZ, quanto à criação doméstica de galinhas; atividade que é proibida por lei, por esse tipo de aves ser também responsável pela proliferação de piolhos e, sobretudo, porque as rações ou milho que recebem dos criadores como alimentação, atraem as aves para casas localizadas no entorno da residência onde há o criatório , nas quais os pombos fazem seus ninhos.

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