Convênio milionário: Prefeitura de Rondonópolis está no esquema
Domingo, a jiripoca vai piar (Reprodução)
(Reprodução)
Confirmando o que o Blog Estela Boranga Comenta mostrou em matérias anteriores, através de levantamento exclusivo feito no Portal da Transparência da Prefeitura de Rondonópolis – de que em agosto de 2014 o Poder Executivo rondonopolitano, tendo à frente o então prefeito Percival Santos Muniz (PPS), havia oficializado o convênio com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESPE), vinculada à Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) – um dos investigados na “Operação Convescote” do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso, deflagrada simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres no dia 20 deste mês, revelou à reportagem do programa Fantástico da Rede Globo, de que também a Prefeitura de Rondonópolis participou do esquema de fraudes e desvio de recursos públicos, segundo o site Circuito Mato Grosso noticiou ontem.
Rombo
Nos dois anos e meio de participação das fraudes – contando-se a assinatura do Termo de Cooperação Mútua assinado em agosto de 2014, que deu origem às ininterruptas prorrogações do convênio (leia matéria aqui) -, os cofres públicos de Rondonópolis foram fraudados em quase R$ 62 milhões, enquanto que os convênios da FAESPE com a Assembleia Legislativa (ALMT), com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), atingiram R$ 100 milhões.
Esquema
De acordo ainda com o site cuiabano, o envolvido – que já prestou depoimento ao Gaeco e está em prisão domiciliar – gravou entrevista para o Fantástico que vai ao ar no próximo domingo (02), feita pelo jornalista investigativo Eduardo Faustini e confirmou ter aberto uma empresa fantasma para justificar e receber por serviços terceirizados – valores que por sua vez eram repassados à FAESPE e, posteriormente, aos demais participantes do esquema.
Segundo o coordenador do Gaeco, promotor Marcos Bulhões, os serviços eram contratados pela FAESPE e repassados às empresas fantasmas, que não os prestavam às instituições estaduais e municipais conveniadas, acabando por gerar fraudes milionárias, que contaram com a participação também, de servidores e de gestores públicos.
Questionamento
Em janeiro de 2015, quando foi publicado no Diário Oficial do Município o primeiro convênio de quase R$ 12 milhões, com vigência de seis meses, o blog questionou a necessidade, a clareza dos serviços que seriam prestados – já que não estavam especificados – e também do por quê de investimento envolvendo valor tão vultoso. Que se avolumou até dezembro de 2016, chegando a quase R$ 62 milhões.
Há de se acrescentar ainda, a anuência dos vereadores à época, que aprovaram o convênio fraudulento.
Eu sempre afirmei que, o tempo é o senhor da razão!!!
Porque precisam de verbas, para transferir para outro órgãos, inclusive para a verba designada para os partidos (eleições), é para os próprios bolsos! A corrupção e os desmandos no Brasil só cessarão com uma democracia-militar! É chegado o momento de refletirmos muito!!!
Geralmente quando há moderação é porque o Big está vinculado à políticos ou a partidos! Como pode haver democracia sem liberdade de opinião?
Se a matéria for verdadeira os envolvidos deve pagar pelos seus atos devolvendo todo dinheiros.
Que vergonha.
Parabéns Estela.
Seu blog sempre foi o único que não teve medo talvez por não ter o rabo preso de questionar os maus feitos da administração anterior.
Jornalismo sério é isso.
Parece ser tão verdadeira essa matéria. Q se quer, Foi ao menos comentado no fantastico….