CREA-MT cria grupo de trabalho sobre Aviação Agrícola por meio da Câmara Especializada de Agronomia

A Câmara Especializada de Agronomia (Ceagro) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT) criou um grupo de estudo sobre Aviação Agrícola, com o objetivo de promover e melhorar a cooperação entre os atores envolvidos, no que diz respeito às pulverizações com a aviação agrícola, se constituindo num programa implementável de cooperação entre as instituições e os usuários deste tipo de serviço em Mato Grosso. A idealização do projeto se deu por conta de um conjunto de denúncias e questionamentos que chegaram até a Ceagro, em relação a eventos ocorridos no setor.
O coordenador da Câmara Especializada de Agronomia, engenheiro agrônomo Marcelo Capellotto explica, que os apontamentos foram feitos por alguns órgãos de fiscalização, como o Indea-MT, Ministério Público, Ministério da Agricultura e a própria fiscalização do CREA-MT. “Pudemos observar a necessidade de definimos na Câmara, como proceder em relação a esses questionamentos, quando não nos compete a fiscalização. A Câmara de Agronomia apresentou ao CREA-MT o projeto de criação de um grupo de estudo sobre o assunto e, assim, a organização em conjunto com demais órgãos e instituições ligadas à aviação agrícola”, disse.
Capelotto cita o exemplo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) como um dos parceiros deste grupo de trabalho, auxiliando assim com os procedimentos técnicos para o encaminhamento ao órgão responsável competente a tal responsabilidade. “Desta forma, evitamos a desinformação no que tange a aviação agrícola e suas utilizações necessárias à agricultura mato-grossense, visando sempre as boas práticas agrícolas envolvidas na atividade”, destacou.
A Câmara de Agronomia, segundo Capellotto, continuará desenvolvendo o projeto e visa promover e aperfeiçoar a colaboração entre as partes envolvidas, assim como profissionais, empresas, agentes de fiscalização e de regulamentação. “O programa implementável de cooperação entre as instituições,no que se refere ao exercício e as atividades das profissões por ela reguladas e sempre pensando na valorização da profissão dos engenheiros agrônomos e na possibilidade da criação de novas vagas de trabalho nesta área de atuação”, finalizou o coordenador.
Cairo Lustoza/Assessoria

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