CST quer implantar cartilha de defesa animal nas escolas

(Assessoria)

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A Câmara Setorial Temática, requerida pelo deputado Max Russi, iniciou os trabalhos com o levantamento do número de associações de combate aos maus-tratos atuantes no estado
A Câmara Setorial Temática da Causa Animal (CST), recém-instalada pela Assembleia Legislativa e encabeçada pelo deputado Max Russi (PSB), está desenvolvendo uma cartilha informativa sobre o tema “Proteção e Bem-estar Animal”. De acordo com o presidente da CST, Emanoel Flores, a intenção é que o material seja previamente distribuído nas escolas, tendo as crianças em idade escolar como agentes efetivos no combate a qualquer tipo de maus-tratos.
“A importância das crianças para a nossa sociedade é inquestionável, ainda mais quando estão em idade escolar. São as crianças de hoje, os cidadãos e agentes de amanhã, nas mais diversas áreas, e a temática de proteção aos animais precisa ser algo de berço”, avalia Emanoel.
Neste primeiro momento, o objetivo inicial, além da implantação da cartilha de conscientização, é seguir com o levantamento do número de associações de defesa animal atuantes no estado. Os dados serão fundamentais para o planejamento de ações mais efetivas da Câmara Setorial.
“Em nosso estado temos um grande número de animais em situação de vulnerabilidade. Uma parte sofre sérios maus-tratos, por isso é necessária essa conscientização. Não apenas para que as pessoas entendam que maltratar animais é crime, mas também tenham a consciência de que precisam de cuidados”, lembra o deputado Max Russi.
Conforme a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), no ano passado, foram registrados 162 casos de crimes cometidos contra animais em Mato Grosso. Desse total, 55 acabaram morrendo. Se calculados os últimos 5 anos, esse número chega a 676 registros.
Conforme levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o número de animais de estimação em condição de vulnerabilidade mais que dobrou no país entre os anos de 2018 e 2020. Esse é um dos resultados da mais recente pesquisa da ACV (Animais em Condição de Vulnerabilidade).
José Marques/Assessoria

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