Dadá da Goiabeira defende soberania da raça branca e cristã

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Uma "doçura" de ser humano (Agência Brasil)

Uma “doçura” de ser humano
(Agência Brasil)

No entender da ministra das Mulheres, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves – a Dadá da Goiabeira – e de outros líderes mundiais que “pregaram “na ONU, no início deste mês, a civilização ocidental corre o risco de ver seu perfil “branco” e “cristão” se dissolver em meio à onda migratória, apresentando como solução incentivar as famílias (leia-se: a união entre homem e mulher) a resgatar os “valores tradicionais”, respeitar as “leis de Deus” e gerar mais filhos, três ou quatro, pelo menos.
A informação é do jornalista Jamil Chade (UOL) publicada no sábado (21), que esteve presente à Cúpula da Demografia da ONU.
Damares Alves, cita Chade, convocou em sua fala, a formação de uma aliança internacional para “resgatar os valores tradicionais” e tratar homossexuais, feministas e imigrantes como “ameaças” à família branca e cristã.
Viktor Orbán – o líder ultraconservador da Hungria, que prestigiou a posse de Jair Bolsonaro – defendeu expressamente que a Europa precisa gerar mais europeus no futuro. Caso contrário, haverá misturas e os “europeus serão substituídos por outros.” Ele defendeu mudar constituições para definir que família é homem e mulher, e proibir que cortes judiciais tomem decisões em sentido contrário.
Jamil Chade acrescentou, que ao final do evento, Dadá da Goiabeira afirmou que o Brasil, sob Bolsonaro, está disposto a liderar um bloco “pró-família” para tirar todos os planos conservadores do papel.
Isso, me lembra o fortalecimento da raça ariana – a linhagem ‘mais pura’ dos seres humanos – que Hitler pretendia em seu “governo mundial”!
Da Redação com Jamil Chade/UOL 

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