De uma hora para outra, ex-diretor do HRS é alvo de matéria com dados da Sefaz

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Médico denuncia e o Estado retalia? (Montagem:Repórter MT)

Médico denuncia e o Estado retalia?
(Montagem:Repórter MT)

Decorridos três dias depois que o ex-diretor técnico do Hospital Regional de Sorriso – HRS (Médio Norte de MT), Roberto Satoshi, emocionado denunciou que os estoques de medicamentos, de alimentação, gás de cozinha e outros insumos estavam se esgotando, em razão de atraso nos repasses por parte do Governo do Estado (leia matéria aqui) da ordem de R$ 8 milhões, começou a ser veiculada hoje, por meios de comunicação do Estado, matéria baseada em documentos do Sistema de Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan), da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Conflito de interesses

Documentos do Fiplan
(Repórter MT)

Nos dados do Fiplan consta que mesmo exercendo função pública, o ex-diretor  do HRSé um dos sócios da empresa Roberto Satoshi Yoshida & Cia Ltda – ME, que atua em atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares, para atendimento à urgência em unidades de Saúde. A empresa presta serviços ao Hospital Regional de Sorriso por meio de um contrato considerado milionário, o que caracterizaria conflito de interesse e os valores teriam sido pagos a Roberto Satoshi, por meio do Fundo Estadual de Saúde (FES).
O contrato social mostra que a empresa é administrada por Rodrigo Francisco e Pintel Cruz, tendo como sócios Roberto Satoshi Yoshida, Iuri dos Santos Barros Viana, Pedro Ivo Calegari, Tulio Emanuel Orathes Ponte Silva e tem sede naquela cidade. O capital especificado no contrato social, é bem inferior ao recebido do Governo, que é de cerca de R$ 20 mil.
Solução mágica
Os débitos do Governo do Estado para com os hospitais regionais, continuam e não têm como se avistar uma solução nem a curto, médio e longo prazo, conforme disse a secretária-adjunta de Saúde do Estado, Inês Sukert, na audiência ontem pela manhã, realizada na Câmara Municipal daquela cidade, ao dar como resposta para àquela comunidade, que não há “solução mágica” para os problemas, bem como previsão orçamentária para que as dívidas do Estado na área de Saúde, sejam quitadas.
Creio que mesmo incorrendo em conflito de interesses, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Fica a pergunta, que não quer calar: Por que somente agora, após a denúncia do caos no HR de Sorriso, a ligação da firma do médico com o Estado veio à tona?
Com informações Repórter MT

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