Delações confirmam propina de R$ 50 milhões a Aécio

Investigadores da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF) encontraram novos indícios, nesta semana, de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras, na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia.
A acusação contra o tucano, que está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), tem por base delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.
Segundo eles, Aécio recebeu R$ 50 milhões, sendo R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 20 milhões, da Andrade Gutierrez.
A Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que comprovam depósitos para Aécio, feitos por meio de uma conta de offshore em Cingapura, que havia sido citada por um de seus ex-executivos, Henrique Valladares, em depoimento à PGR.
A identificação do titular da conta ainda não foi revelada, mas Valladares diz que está vinculada ao empresário Alexandre Accioly, padrinho de um dos filhos de Aécio e integrante do grupo mais restrito de amigos do tucano.
Como sempre, Aécio nega as acusações.
Já Accioly – o único que sustentava, até aqui, seu envolvimento -, rejeita com veemência a afirmação do delator da Odebrecht.
Da Redação com Brasil 247 e O Globo