Deputado petista acusa Medeiros de agredi-lo com “coices” (vídeo)

Miguel Ângelo acusa Medeiros de agressão (Reprodução)

Ângelo (esq) acusa Medeiros (dir) de agressão
(Reprodução)

Em mais um de muitos imbróglios em que já se envolveu durante mandatos no Congresso Nacional, o rondonopolitano e deputado federal bolsonarista José Medeiros (PL-MT), protagonizou ontem, na sessão da Câmara Federal, mais um episódio ridículo, como é do seu feitio.
Segundo o deputado federal Miguel Ângelo Filho (PT-MG), ele teria sido agredido pelo parlamentar mato-grossense, com diversos “coices”, no momento que Ângelo pedia questão de ordem para apartar uma confusão envolvendo Medeiros e a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR). Gleisi havia questionado o motivo pelo qual André Fernandes (PL-CE) teria usado tempo na tribuna para mostrar um vídeo defendendo o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, que está preso em Brasília.
“Medeiros”, segundo Miguel Ângelo, “de forma prepotente e discordando da deputada petista, teria se postado na frente de Gleisi, para intimidá-la”.
Em postagem nas redes sociais, o parlamentar mineiro explica sobre o ocorrido: “As câmeras de segurança do plenário, registraram o momento exato da tentativa de intimidação sofrida pela deputada Gleisi Hoffmann. Para evitar, me coloco entre a deputada e o agressor, deputado José Medeiros (PL), e recebo chutes, na verdade, coices. Vale a pena lembrar que essa não é a primeira vez que o parlamentar do PL se envolve em polêmicas na Câmara. Todas as medidas cabíveis já estão sendo tomadas. Que isso nunca mais se repita. Não vão nos calar!”, destacou Miguel Ângelo.
O parlamentar mineiro encaminhou pedido de providências contra José Medeiros, à Comissão de Ética da Câmara dos Deputados.
Defesa
Em sua defesa, José Medeiros, usando do microfone da Casa de Leis, negou que tenha intimidado Gleisi Hoffmann e pediu desculpas ao deputado, por ter “pisado em seu pé”. “Na verdade, a deputada Gleisi estava falando, o orador estava na tribuna, o microfone estava aberto e realmente eu estava falando que ela não podia falar, não houve da minha parte a intenção de intimidar a deputada. Somos de partidos diferentes. Já tivemos embates no Senado. Mas temos uma relação de cordialidade. E jamais daria socos, chutes. Se pisei no pé dele, me desculpe”, posicionou-se, ainda durante a sessão ordinária.

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