Desembargador mantém mandado de prisão contra João Zuffo

Desembragador manteve ordem de prisão (TJMT)

Desembragador manteve ordem de prisão
(TJMT)

O desembargador Gilberto Giraldelli, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou, no dia 30 de setembro, pedido da defesa do empresário e contabilista rondonopolitano João Fernandes Zuffo – alvo da Operação Flor do Vale – que solicitava revogação do mandado de prisão temporária aberta contra ele, pelo envolvimento no latrocínio do advogado João Anaídes Cabral Neto, ocorrido em julho deste ano, na zona rural de Juscimeira (MT).
Apesar do mandado, João Zuffo continua em liberdade e seus advogados sustentaram constrangimento ilegal nas teses de inidoneidade da fundamentação e ausência dos requisitos legais. Conforme a defesa, a polícia defendeu prisão para resguardar as investigações, mas não mencionou os reais motivos que ensejaram tal conclusão.
Como embasamento, a defesa citou que Zuffo possui endereço certo na comarca de Rondonópolis há mais de 30 anos, exerce labor lícito como contador e possui família constituída, da qual é arrimo, “inexistindo qualquer mácula em sua vida pregressa”.
“Ademais, desde o início dos procedimentos investigativos, o paciente têm adotado postura colaborativa com a Justiça, atendendo aos chamamentos da autoridade policial, prestando depoimentos e respondendo à todos os questionamentos que lhe foram feitos”, salientaram os advogados.
Prisão mantida 
Em sua decisão, o desembargador salientou que o juiz de primeiro grau impôs a prisão temporária, apontando objetivamente os elementos de informação que, em tese, caracterizam as fundadas suspeitas de envolvimento no delito de latrocínio em face da vítima João Anaídes Cabral Neto, o qual é considerado hediondo e, portanto, autoriza a decretação da prisão temporária.
“Ainda”, conforme Giraldelli, “há de se ter em conta que, conquanto a medida segregatícia tenha sido decretada em 18 de agosto de 2021, ao que parece, João Fernandes Zuffo sequer está recolhido ao cárcere. Aliás, ressalto, nesse ponto, que o fato de a aludida ordem prisional estar, até o presente momento, pendente de cumprimento, constitui forte indicativo de que, na contramão do que tentam incutir os causídicos, o favorecido nessa ordem vem buscando se esquivar de eventual responsabilização criminal.
As investigações da Operação Flor do Vale concluíram que Zuffo seria o líder de uma organização criminosa, que cometeu diversos roubos na região de Juscimeira, este ano, e um em Cuiabá, no ano passado.
Da Redação com Olhar Jurídico

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