Dono dos refrigerantes Dolly é preso por fraude fiscal de R$ 4 bi

(Divulgação)

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A Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu na manhã de hoje, o empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, em sua casa, localizada na Granja Viana, em Cotia, Grande São Paulo.
Em fevereiro, reportagem de VEJA revelou que Codonho havia sido condenado a 6 anos e 7 meses de prisão e ao pagamento de multa, por sonegação de benefícios previdenciários. A sentença contra o empresário e outros quatro funcionários da empresa, foi dada pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo (SP).
De acordo com a GloboNews, investigações apontam para uma fraude fiscal de 4 bilhões de reais, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Um dos desvios consistiu na demissão de funcionários para posterior recontratação por outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social.
De acordo com o Ministério Público, a Ragi Refrigerantes – nome oficial da Dolly – pagou menos contribuições previdenciárias e sociais que deveria entre os anos de 1999 e 2001. Os recursos faltantes eram destinados a programas que financiam o Incra, Senai, Sesi, Sebrae e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O caso veio à tona após o INSS – órgão federal responsável pela arrecadação previdenciária – notar queda nos valores pagos pela empresa, entre um ano e outro. O órgão público fez uma fiscalização e acusou a empresa de fraude.
O juiz federal Márcio Martins de Oliveira, responsável pela sentença, considerou que a dona da Dolly simulou os contratos. A empresa também cometeu outras irregularidades como não emissão de notas fiscais, folhas de pagamento ou recibos de prestação de serviço.
Esse, como tantos outros, é mais um “empresário bem sucedido”, que deve ter usado e abusado de financiamentos federais e depois de enriquecer, deu o calote!
Da Redação com Veja.com 

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