Em liberdade, João Arcanjo Ribeiro tem que cumprir medidas cautelares

Arcanjo na chega em sua residência (Repórter MT)

Arcanjo na chegada em sua residência
(Repórter MT)

Depois de ter permanecido preso em regime fechado por quase 15 anos,  o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro – considerado o principal líder do crime organizado de Mato Grosso, entre 1980 e 2000 – foi liberado ontem pela Justiça, após ter cumprido 1/6 da pena, para cumprir em regime semiaberto o restante da condenação de 87 anos, resultante de crimes relacionados a homicídios, contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.
Durante a audiência que culminou na soltura de Arcanjo, o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, determinou a ele o cumprimento de medidas cautelares, como recolher-se em sua residência diariamente no período entre as 20h00 e as 6h00 do dia seguinte; usar tornozeleira eletrônica; não ingerir bebida alcoólica; não mudar de endereço nem deixar os limites de Cuiabá e Várzea Grande sem autorização judicial; não portar armas; comparecer ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para se submeter a tratamento; comparecer mensalmente em juízo e justificar suas atividades; bem como a arranjar trabalho (dentro de sete dias) e não se envolver em infrações penais.
Caso não arranje emprego no tempo estipulado, João Arcanjo Ribeiro terá que ser recolhido à Casa do Albergado, na Capital mato-grossense, das 20h às 06h da manhã do dia seguinte.
E, se descumprir uma das medidas cautelares, poderá voltar à prisão, sob nova ordem judicial.
Seu advogado, Zaid Arbid afirmou à imprensa na saída do Fórum de Cuiabá, que uma das primeiras providências que seria tomada por seu cliente, será a de receber dívidas de um considerável número de devedores, que não quitaram os compromissos nesse tempo em que ele esteve preso.

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