Encerrada pendenga sobre perdas nos planos econômicos

Ontem, teve fim uma longa disputa na Justiça que envolvia os poupadores e a rede bancária no Brasil, quanto ao ressarcimento das perdas econômicas, decorrentes dos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991).
Para tanto, um acordo foi fechado pelo Banco Central (BC), a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo).
Os poupadores terão direito à indenização pelos prejuízos, com pagamentos de valores até R$ 5 mil sendo pagos à vista, sendo o restante pago parcelado, em até seis vezes (de 5.000,01 até 10 mil reais terão um desconto de 8%; 14% para valores entre 10.000,01 reais até 20.000 reais e 19%, acima desse montante).
Serão beneficiados os poupadores que entraram com pedido por meio de uma ação coletiva, não apenas os filiados às entidades que participaram da negociação e quem aderir ao acordo, terá de desistir do processo que reivindica o pagamento das perdas econômicas na Justiça..
Ações referentes ao Plano Collor 1 (1990) ficaram de fora do acordo, por haver avaliação de que decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que derrubou o direito à indenização.
Da Redação com Veja.com