Energia será tarifada pela bandeira vermelha, em novembro 

Bandeira vermelha vai vigorar em novembro (Ilustrativa)

Bandeira vermelha vai vigorar em novembro
(Ilustrativa)

Nem bem conseguiu “engolir” o aumento de 5% no gás de cozinha e ser surpreendido pela notícia absurda de que a energia solar, captada gratuita e por conta dos usuários, sofreria taxação, os brasileiros receberam, em menos de 15 dias, mais uma “paulada na moleira”.
Conforme anúncio feito ontem (25), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as contas de luz vão ter bandeira tarifária vermelha patamar 1, em novembro, com taxa extra de R$ 4,169, a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh).
Este mês, vigorou a bandeira amarela, com taxa de R$ 1 50 a cada 100 kWh consumidos.
Chuvas escassas
A adoção da bandeira vermelha, justificou a Aneel, se deve em razão da baixa precipitação pluviométrica registrada nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), interferindo diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas e causando a elevação dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). “Essa conjuntura demanda elevação do acionamento do parque termelétrico, com consequências diretas sobre o preço da energia (PLD). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou a Aneel.
Trocando em miúdos, o consumidor será sempre penalizado pelas perdas das empresas fornecedoras de energia – já que é de seu bolso, que sai o dinheiro para pagar o risco hidrológico -, mesmo que não tenha culpa pela estiagem que causa a baixa nos reservatórios.

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