Execução de Marielle: reforçada hipótese de ataque premeditado

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Direção precisa dos tiros reforçam evidências (Marcos Arcoverde/Estadão)

Direção precisa dos tiros reforça evidências
(Marcos Arcoverde/Estadão)

A execução da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol) na noite da última quarta-feira, segundo investigações da Polícia Civil da capital fluminense, possui detalhes de ter sido um ato premeditado. “Uma das possibilidades, sim, é essa da execução. Mas a gente não descarta ainda outras (possibilidades) até porque o crime aconteceu há 10, 12 horas”, declarou o chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, na manhã de ontem, citando como detalhes a direção e a precisão dos tiros de pistola 9 mm, que vitimaram a parlamentar carioca e o motorista do veículo.
Marielle (38) foi morta com três tiros na cabeça e um no pescoço quando ia para casa, de carro, com o motorista Anderson Gomes (39), assassinado com três tiros pelas costas. Uma assessora, que estava ao lado da parlamentar, sobreviveu sem ferimentos e prestou depoimento à polícia.
O delegado adiantou ainda, que está descartada a hipótese de ter sido um ato do narcotráfico, em razão do “modus operandi” ser diferente. “Os traficantes usam de outros métodos: levam a vítima para um local ermo e preparado, onde usam o micro-ondas, pilha de pneus em que a vítima é colocada dentro e queimada viva”.
Da Redação com Estadão

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