Febre amarela silvestre: país já registra 555 notificações de casos suspeitos

Vítima havia sido picada por mosquitos (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz )

O mosquito Haemagogus leucocelaneaus, é um dos vetores da febre amarela silvestre
(Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz )

De acordo com novo informe divulgado ontem pelo Ministério da Saúde (MS), o Brasil tem 555 casos suspeitos de febre amarela; 5 a mais, que no balanço do dia anterior. Do total, 442 casos permanecem em investigação, 87 foram confirmados e 26 descartados. Dos 107 óbitos notificados, 42 foram confirmados e 65 ainda são investigados.
Estados
Os casos foram identificados em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal — este último, no entanto já descartou todos seis os casos notificados. Minas Gerais continua sendo o estado com o maior número de registros, até o momento: 504 notificados, 83 confirmados, 19 descartados e 402 em investigação.
Goiás, que na quinta-feira aparecia no balanço com apenas um caso, agora aparece com 2, ambos ainda em investigação.
Vacinação
Moradores ou pessoas que pretendem visitar regiões silvestres, rurais ou de mata devem se vacinar no Sistema Único de Saúde (SUS). A transmissão da doença, que ocorre pela picada dos mosquitos Haemagogus e Sabathes – exclusivos desses ambientes, são os vetores da febre amarela silvestre – , pode ser possível em grande parte do território brasileiro. O Aedes aegypti também é transmissor da febre amarela, mas apenas em área urbana.
O Ministério da Saúde lembra que, em situações de emergência, a vacina pode ser administrada já a partir dos 6 meses. O indicado, no entanto, é que bebês de 9 meses sejam vacinados pela primeira vez. Depois, recebam um segundo reforço aos 4 anos de idade. A vacina tem 95% de eficiência e demora cerca de 10 dias para garantir a imunização já após a primeira aplicação.
Pessoas com mais de 5 anos de idade devem se vacinar e receber a segunda dose após 10 anos. Idosos precisam ir ao médico para avaliar os riscos de receber a imunização.
Contraindicação
Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.
Com G1/MS

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