Fiocruz desenvolve nova metodologia para tratamento de câncer

(Ilustrativa)

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Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram uma nova metodologia, inédita no mundo, para o tratamento de câncer.
Análises feitas pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), responsável pela aceleração de processos de inovação na área, permitiram traçar o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo.
Efeitos colaterais
Segundo a instituição, com base no estudo, a escolha de medicamentos relevantes para cada paciente será favorecida, minimizando-se os efeitos colaterais e facilitando o tratamento personalizado da doença.
A iniciativa teve seu potencial reconhecido pelo edital Apoio ao Empreendedorismo e Formação de Startups em Saúde Humana do Estado do Rio de Janeiro, da Federação de Apoio à Pesquisa (Faperj), e ganhou o investimento inicial para que chegue à população.
O projeto é inovador, e não há concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico, diz a instituição.
“A nova metodologia permite a indicação de uma terapia mais precisa, o que significa, em termos de benefícios diretos, mais chance de cura, menos efeitos colaterais e melhor sobrevida para os pacientes”, destacou Nicolas Carels, especialista em bioinformática da fundação, ressaltando que as terapias atuais são muito agressivas. “Além disso, a economia representada pela escolha adequada do medicamento, pode ser revertida para ampliar o acesso da população ao tratamento”, acrescentou.
Aplicação
O método foi desenvolvido para ser aplicado a pacientes com qualquer tipo de câncer e testado em linhagens celulares tumorais e não tumorais, com resultados de máxima eficiência para o câncer de mama, informou Tatiana Tilli, especialista do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, que divide o desenvolvimento da metodologia em bioinformática.
Casos no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os casos de câncer no mundo, poderão chegar a 27 milhões até o ano de 2030. O câncer de mama, o mais comum em mulheres, representa cerca de 25% do total de casos da doença.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 70% do tratamento realizado para todos os tipos de câncer.
Com Agência Brasil

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