Firmado acordo para retirada de 28,5 mil toneladas de sódio dos alimentos

Sal contribui para várias doenças (Internet)

Sal contribui para várias doenças
(Internet)

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), renovaram hoje, acordo para melhorar o perfil nutricional dos alimentos industrializados.
A primeira cooperação com a indústria está em vigor desde 2011 e tornou possível a retirada de 17 mil toneladas de sódio (sal de cozinha), que seriam consumidas pela população. A meta é retirar, voluntariamente, 28,5 toneladas de sódio da alimentação dos brasileiros, no período de 2017 a 2022.
Ingestão diária
O brasileiro ingere atualmente 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 5 gramas. O consumo de sal alimentar impacta na prevalência de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e obesidade que, juntas com as doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer respondem por 72% dos óbitos no país.
A primeira categoria a reduzir sódio em sua composição no novo acordo envolve pães, bisnaguinhas e massas instantâneas, com metas para 2017, 2018 e, no caso dos pães, até 2020. Bem presente na mesa dos brasileiros, os pães podem contribuir na redução de ingestão de sódio diária. Em 2011, quatro fatias de pão por dia representavam 40% da quantidade de sódio diária (796 mg). Após o acordo, esse índice, em 2016, passou a ser 22% (450 mg). Em 2020, a expectativa é chegar a 20% (400 mg).
Açúcar
Além da redução do sódio, o Ministério e a Abia avançam na discussão para redução de açúcar nos alimentos industrializados. A previsão é de lançar no segundo semestre o Plano de Redução de Açúcar em Alimentos Industrializados, que terá formato parecido com o de sódio e vai envolver alimentos como produtos lácteos, bebidas adoçadas, biscoitos, bolos e achocolatados.
Com Agência Saúde

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