Flavio Bolsonaro provoca o Hamas e expõe o Brasil ao terrorismo

Inconsequente que nem o pai (PR)

Inconsequente que nem o pai
(PR)

Usando de sua conta ontem no Twitter, Flávio – o filho nº 01 de Jair Bolsonaro e peça central do Bolsogate -, postou declaração ofensiva contra o Movimento de Resistência Islâmica Hamas, considerado por Israel e os EUA, assim como a Al – Qaeda, como um dos mais atuantes grupos terrorista do Oriente Médio.
A ofensa ao Hamas, “Quero que vocês se EXPLODAM”, por Flavio Bolsonaro, foi postada contra uma postagem do grupo palestino criticando a visita do pai a Israel a qual ele acompanhou sem que se saiba com que finalidade, que pedia que o governo brasileiro se retratasse.
Sem mensurar o que pode se refletir sobre o Brasil com esta ofensa, o nº 1 dos Bolsonaros foi intensamente criticado pelas redes sociais, recuou e apagou a postagem em seu Twitter.
Crítica à viagem
Na postagem, o Hamas além de criticar a viagem a Israel, afirmou que a aproximação de Jair Bolsonaro com o governo israelense “não apenas contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação, mas também viola as leis e normas internacionais.
O Hamas conclama o Brasil a reverter imediatamente essa política que é contra o direito internacional e as posições de apoio do povo brasileiro e dos povos da América Latina”, disse nota divulgada pelo movimento.
O Hamas chama a Liga Árabe, a Organização da Cooperação Islâmica e todas as organizações internacionais para pressionar o governo brasileiro a derrubar esses movimentos que apoiam a ocupação israelense e fornecem cobertura para seus abomináveis crimes e violações contra o povo palestino”, concluiu.
Faixa de Gaza
Histórico inimigo dos países árabes e dos que professam a fé islâmica, o grupo Hamas controla a Faixa de Gaza – território palestino, composto por uma estreita faixa de terra de 40 km de extensão e poucos de largura, localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, que faz fronteira com o Egito no sudoeste e com Israel no leste e no norte – e mantém constantes enfrentamentos com Israel.
A região foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 para fazer parte do Estado da Palestina. Porém, boa parte das fronteiras, territórios aéreos e marítimos de Gaza.
O Hamas assumiu o controle da região em 2007, as restrições impostas por Israel à população de Gaza ficaram ainda mais duras.
Os bloqueios israelenses criam dificuldades de abastecimento de produtos básicos, como remédios e comida para a população e os palestinos lá que vivem, são obrigados a observar restrição a deslocamentos pela região e para praticarem a agricultura e a pesca, sofrendo cortes de energia frequentes, depauperando ainda mais a já combalida economia do território palestino.

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