Força Nacional é colocada à disposição e MT avalia ajuda

(Reprodução/Chico Ferreira)

(Reprodução/Chico Ferreira)

Cúpula da segurança pública nacional vem a Mato Grosso e oferece apoio da Força Nacional para conter protestos de eleitores do presidente Jair Bolsonaro, derrotado no segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro. No entanto, o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, ainda não se posicionou sobre a oferta, assegurando que a situação, que já foi tensa, está sob controle no Estado, destacando que na tarde deste domingo (6) não havia bloqueios impedindo o direito constitucional de ir e vir em nenhuma rodovia, tanto federal como estadual. Em relação aos manifestantes que ocupam parcialmente as vias de acesso à região da Grande Morada da Serra, cerca de 2 quilômetros da sede da Sesp, desde o sábado, o secretário prefere acreditar que tal fato não será motivo de transtorno para o início da semana de trabalho de parte dos 60 mil moradores da região, já nesta segunda-feira.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, Bustamante reafirmou que todo efetivo das forças de segurança está sendo empregado para manter o direito constitucional de ir e vir do cidadão que assim o deseja. No entanto, em relação aos manifestantes, o secretário, de forma bastante condescendente, assegura que também estão em seu direito de protestar, garantido pela constituição. Ao ser questionado sobre o fato dos protestos afrontarem o estado de direito e a democracia, pedindo inclusive intervenção militar, o secretário disse que a motivação não era relevante dentro do contexto de ação das forças de segurança.
Fez questão de destacar que entre os grupos de manifestantes, que chegaram a fechar 85 pontos no Estado, estão famílias inteiras, inclusive com crianças, motivo pelo qual qualquer ação buscando a desobstrução das vias sempre passará por negociação. “Não queremos embate, vamos trabalhar de forma harmoniosa para que os policiais não tenham que usar a força desnecessária. Confio na sociedade que é ordeira”, opinou o secretário, em defesa dos manifestantes.
Assegurou também que nas situações em que foi necessário o uso de força, para retirada dos grupos que protestavam e obstruíam as rodovias, não foi registrado nenhum incidente que resultasse em denúncia por agressões, tanto da parte dos agentes da lei e dos apoiadores do presidente derrotado nas eleições.
Fonte: Gazeta Digital

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