Greve dos caminhoneiros: MT registra 27 pontos de bloqueio

Multas da greve não foram perdoadas (Pablo Jacob / Agencia O Globo)

(Ilustrativa/Pablo Jacob / Agencia O Globo)

Em seu sexto dia hoje, a greve dos caminhoneiros autônomos (deflagrada nacionalmente pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros – ABCam) e que conta com a participação de outras categorias de transporte, registra nas rodovias federais e estaduais em Mato Grosso, cerca de 27 pontos de bloqueio dos caminhoneiros, com os protestos se concentrando na BR-070, BR-174, BR-158, BR-364, BR-163, MT-358 e MT-480.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apesar dos trechos não estarem bloqueados os caminhões de carga permanecem parados, enquanto os demais tipos de veículos circulam, normalmente.
Os manifestantes mantêm os caminhões parados mesmo após o decreto do governo federal que autoriza o uso das Forças Armadas em todo o território nacional, para desobstrução de vias públicas federais.
Ainda de acordo com a PRF, os caminhoneiros que estiverem parados nos pontos de bloqueio e desejarem seguir viagem, deve entrar em contato com equipes da policiais, fornecendo nome, localização e contato, para que a carga seja escoltada.
Na madrugada deste sábado (26), 44 mil litros de combustível foram escoltados até o Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.
No trecho sob concessão da Rota do Oeste, concessionária que administra as rodovias de Mato Grosso, em todos os locais está autorizada a passagem de veículos de passeio, ônibus, ambulância e de carga viva e perecíveis.
Agora, em Rondonópolis, os caminhoneiros com adesão de veículos de pequeno porte, estão fazendo uma carreata pelas principais ruas da cidade, visando chamar a população para participar.
Situação geral no Estado:
Alimentação
Com a greve dos caminhoneiros, os estoques de mercadorias da Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa), em Cuiabá, estão chegando ao fim. Neste sexta-feira (26), grande parte das bancas não abriu pela falta mercadoria.
Segundo a Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista de Cuiabá (Apetac), continuam funcionando apenas a bancas com produtores da região, que não necessitam do transporte nas rodovias.
Frigoríficos
Cerca de 80% das indústrias frigoríficas do estado paralisaram as atividades no estado em decorrência da greve dos caminhoneiros. Segundo o Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), por falta de transporte, não é possível retirar os bois das fazendas mato-grossenses.
Por dia, aproximadamente 16 mil cabeças deixarão de ser abatidas em Mato Grosso.
Transporte público
A frota do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, foi reduzida em 50% nesta sexta-feira (25) por falta de combustível, segundo anúncio das prefeituras. A medida foi tomada em consequência da greve dos caminhoneiros pelo preço do combustível e outras cobranças.
Locais onde há protestos:
Cuiabá, BR-070 km 504
Cuiabá, BR-364 km 398
Campo Verde, BR-070 km 383
Rondonópolis, BR-364 km 200
Rondonópolis, BR-163 km 398
Diamantino, BR-364 km 613
Nova Mutum, BR-163 km 593
Campo Novo do Parecis, BR-364, km 878
Primavera do Leste, BR-070 km 276
Primavera do Leste, BR-070 km 282
Campo Verde, BR- 070, km 376
Lucas do Rio Verde, BR-163, km 691
Lucas do Rio Verde, BR-163, km 686
Sinop, BR-163, km 821
Sorriso, BR-163, km 746
Sorriso, BR-163, km 750
Guarantã do Norte, BR-163, km 1067
Matupá, BR- 163, km 1042
Pontes e Lacerda, BR-174 km 288
Campos de Júlio, BR-364 km 1191
Sapezal, BR-364 km 1120
Comodoro, BR-174 km 488
Barra do Garças, BR-070 km 005
Água Boa, BR-158, km 564
Nova Xavantina, BR-158, km 650
Tangará da Serra, MT-358, km não especificado
Tangará da Serra, MT-480, km não especificado
Da Redação com G1 MT

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