HR de Sorriso agoniza no “Estado de Transformação” de Taques (vídeo)

HRS agoniza no governo Taques (MT Notícias)

HRS agoniza no governo Taques
(MT Notícias)

A diretoria do Hospital Regional de Sorriso (HRS) continua com a tentativa de transferir (regular) os pacientes para outras unidades hospitalares, uma vez que os medicamentos e outros insumos estão quase no fim do estoque. O problema, ainda maior, é que a falta de alguns materiais pode até culminar na morte de quem está internado.
Conforme o diretor-técnico, médico Roberto Satoshi, é difícil conseguir vagas nos outros hospitais do Estado. E no de Sorriso há 80% de ocupação dos leitos. “Estamos com o término de estoque de alimentação, gás de cozinha e gases medicinais”.
Caos
A informação é de que os pacientes que dependem de oxigênio, das UTIs adulto e Neonatal, precisam ser regulados (transferidos) via Central Estadual de Regulações, para os hospitais que possam recebê-los. “O problema é que há situações de pacientes que não têm condições nem para serem transferidos. Mas esperamos que o problema se resolva, antes dos danos serem maiores”, alertou o médico.
Conforme o diretor-técnico, os alimentos acabarão amanhã (24). “Até sexta-feira, no máximo, os gases medicinais chegarão ao fim”, disse ele não contendo as lágrimas, pela emoção ao falar sobre as condições precárias da unidade e que colocam em risco a vida de pacientes.
Ainda de acordo com informações, o Ministério Público Estadual (MPE) – que está ciente da situação caótica – está tentando evitar que o Hospital Regional de Sorriso feche as portas.
A unidade está sem condições de manter os atendimentos, mesmo apenas os casos de urgência e emergência.
“Não há solução mágica”
Na audiência que debateu a situação precária do HRS, realizada na Câmara Municipal daquela cidade, na manhã de hoje, a secretária-ajunta de Saúde do Estado, Inês Sukert, apenas anunciou que não há “solução mágica” para os problemas, bem como previsão orçamentária para que as dívidas do Estado, que somam mais de R$ 8 milhões, sejam quitadas.
O hospital atende a quase 500 mil moradores, de 15 municípios do Médio Norte de Mato Grosso.
A exemplo de Sinop, Rondonópolis – cidade-polo da região Sul, que abrange 19 municípios -também espera o repasse dos quase R$ 13 milhões devidos pela Secretaria de Estado da Saúde, de dívidas acumuladas de 2013, 2016 e também de 2017.
Com Portal Sorriso
Assista ao desabafo do diretor clínico do HRS:

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