Idosos sob alto risco?

(Ilustrativa)

(Ilustrativa)

O oncologista carioca Nelson Teich, que assumiu o Ministério da Saúde ontem à tarde, é adepto do pensamento que se deve optar por salvar um jovem e deixar, involuntariamente, morrer um idoso diante de situação de risco iminente de morte, por falta de equipamentos de saúde em quantidade suficiente.
Essa escolha revelada por Teich, que em casos extremos é feita por médicos do mundo inteiro, vem encontrando resistência pela maioria dos brasileiros, porque sabem das condições insuficientes de equipamentos e material que passa a área de saúde, principalmente diante do enfrentamento à pandemia de coronavírus, por falta de investimentos do Governo Federal.
A coisa fica pior ainda para os idosos, sobretudo porque – apesar de que antes de assumir era favorável ao distanciamento horizontal ou isolamento social geral – Teich ontem, ao ser empossado por Bolsonaro, ao iniciar seu discurso já revelou ser favorável ao isolamento vertical, defendido por seu chefe a partir de agora, que consiste em manter afastados do contágio, apenas pessoas com idade acima dos 60 anos.
Pelos dados do Ministério da Saúde, que podem ser conferidos no site oficial, bem como em matérias veiculadas pela mídia nacional, o número de jovens e adolescentes contaminados no País, é muito maior em relação aos mais velhos, indicando que a não observância do isolamento social pelos mais novos, seja a responsável por isso.
O mais conflitante nisso tudo, é a dúvida de que a escolha de quem deve morrer e quem não deve, possa estar relacionada a uma possível intenção velada (e criminosa) de se diminuir o número de idosos beneficiários do INSS.
Para mim, que não ponho a mão no fogo por esse arremedo de governo que aí está, tudo é possível de acontecer!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f