Júri condena mulher a 10 anos de prisão por matar a amiga com facada no peito

Aldirene foi condenada a 10 anos de reclusão (

Aldirene foi condenada a 10 anos de reclusão
(Reprodução)

Aldirene da Silva Santana, de 26 anos, acusada de matar a amiga Fernanda Souza, de 22 anos, com uma facada no peito, em Rondonópolis (MT), foi condenada a 10 anos de prisão. O julgamento foi realizado ontem (8).
Fernanda foi assassinada em uma quitinete no bairro Jardim Paulista, em Rondonópolis, onde Aldirene morava, no dia em 26 de fevereiro de 2019.
Na sentença, o juiz Wagner Plaza Machado Junior, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis, disse que o crime foi cometido por motivo fútil.
“A incriminada teria delatado à vítima para o indivíduo com o qual se relacionava, informando a este sobre o envolvimento da ofendida com outros homens, assim teria feito em razão do excessivo ciúme que sentia do ex-namorado, em virtude de ter descoberto que a falecida havia se relacionado com ele”, diz trecho da decisão.
Segundo a decisão, ela deve cumprir a pena em regime fechado por homicídio qualificado.
O caso
Conforme a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), Aldirene teria falado para o namorado de Fernanda que ela se relacionava com outros homens. O boato espalhado pela ré, segundo o MPE, se deu porque a vítima estava se relacionando com o ex-namorado dela.
No dia do crime, Fernanda e o então namorado resolveram terminar a relação, mas a vítima foi até a casa de Aldirene para tirar satisfações sobre o boato. Após uma discussão, Aldirene teria pego uma faca e deu um golpe no peito da vítima, que morreu devido às lesões no pulmão e coração.

Fernanda foi morta com uma facada no peito
(Facebook)

Uma testemunha que foi com Fernanda até o local contou à polícia que quando chegaram na casa de Aldirene, a suspeita já estava armada com uma faca e permaneceu armada durante a conversa.
Em determinado momento, elas começaram a discutir, até que a suspeita desferiu um golpe no peito de Fernanda.
Aldirene chegou a ser presa, mas foi solta por determinação judicial dois meses após o crime.
Com g1 MT

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