Justiça bloqueia bens de Fabris e Riva

Desvio teria sido sob a presidência de Fabris (ALMT)

Desvio teria sido sob a presidência de Fabris
(ALMT)

Os ex-deputados estaduais Gilmar Fabris (SD) e José Riva (sem partido), sofreram bloqueio de bens de pouco mais de R$ 1,5 milhão, por determinação do juiz Bruno de D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, no dia 11 deste mês.
A decisão de indisponibilidade atende ação do Ministério Público Estadual (MPE), pelo crime de peculato (desvio de recursos públicos) decorrente de desvio de valor semelhante, perpetrado contra os cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Extensiva também aos servidores Guilherme da Costa Garcia (secretário de Finanças da ALMT, naquele período), Agenor Jacomo Clivati e Djan da Luz Clivati – funcionários da ALMT, à época, -, a ação de bloqueio é retroativa ao ano de 1996, quando Gilmar Fabris era o presidente e Riva o primeiro secretário do Poder Legislativo mato-grossense.
“Modus Operandi”
De acordo com o MPE, Gilmar Fabris, José Riva e Clivati assinaram 123 cheques, num total de R$ 1,5 milhão, emitidos para mais de 30 empresas, a título de pagamento de supostos serviços prestados à ALMT, os quais eram fraudulentamente endossados à entidade comercial Madeireira Paranorte e Para o Sul LTDA – empresa “fantasma”, constituída pelos denunciados, para dissimular a origem do dinheiro público desviado – e depositados na conta bancária dessa sociedade comercial, “sem sequer chegarem às pessoas jurídicas destinatárias”.
Os acusados têm um prazo de 15 dias, para apresentarem contestação à decisão judicial.

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