Kleber Amorim esclarece sobre áudio do coronavírus 

O médico rondonopolitano Kleber Amorim, diante da viralização – involuntária ou mesmo até com a finalidade de atingir sua pré-candidatura a Prefeito – ontem nas redes sociais de um áudio em que comentava a situação do coronavírus na cidade e que gerou apreensão junto ao público, emitiu hoje a seguinte nota de esclarecimento:
“ Nota de Esclarecimento
Ontem me surpreendi com várias mensagens e telefonemas me questionando a autoria de áudio vazado no WhatsApp. Em dado momento tive que silenciar meu celular, caso contrário não conseguiria estar com a família nos momentos que antecediam mais um plantão.
Confesso que fiquei deveras surpreso, afinal de contas se tratava de algo dito informalmente em conversa fechada, e que de forma imprudente, sem minha autorização, foi compartilhado externamente.
Maior foi a surpresa na repercussão, afinal, trata-se de algo já falado há algum tempo, e previsto por muitos de nós há mais tempo ainda.
Reforço que em nenhum momento, até por ser em fala fechada, em nenhum momento a ideia era causar temor, e da mesma forma não era tirar proveito de qualquer natureza, mesmo política, pela maneira como foi distribuído. No entanto isso só reforça o quanto nossa população está confusa com esse momento.
Ao que parece, quem mais está sofrendo, além de parcela da sociedade, são os profissionais da saúde, pois convivem com as dores das pessoas, da mesma forma que se expõem e se contaminam acidentalmente no simples ato de “cuidar das pessoas”; e por mais que a maioria dos casos possa ter evolução leve e até assintomática, não podemos deixar de sentir nem tampouco nos preocupar com a evolução dos casos mais severos.
O pior de tudo isso, repito, é o mar de informações e medidas desencontradas e confusas que causam os atos de desproteção de cada um, e com isso o aumento gradual da morbimortalidade na cidade, no estado, no país. E lembro que isso é a parte visível, notificada, que não expressa o todo.
Por tudo isso fica no final o conselho para que todos se protejam, na medida do possível permaneçam isolados em suas casas e cuidem dos seus filhos, pais e avós, ajudando cada um de nós da rede assistencial a diminuir os impactos dessa doença e assim podermos nos abraçar novamente em um futuro próximo. Também tenho saudades da minha mãe, mas a segurança dela é prioritária”.

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