Leilões de bens de criminosos arrecadam R$ 162 milhões

Este ano, o valor arrecadado com a realização de leilões individuais de bens apreendidos de criminosos já atingiu, até agora, o montante de R$ 162 milhões, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do Brasil.
Conforme o site Poder 360, estão programados mais 13 leilões do gênero até o fim deste mês de junho, que devem arrecadar mais R$ 33 milhões.
Até o final deste ano, deverão ser leiloados mais 150 imóveis já liberados pelo MJSP, com a previsão de arrecadação girando em torno de R$ 200 milhões.
Conforme a natureza do crime cometido, são três as possibilidades de destinação dos recursos arrecadados pelos leilões: tráfico de drogas – Funad (Fundo Nacional de Antidrogas); corrupção – Funpen (Fundo Nacional Penitenciário); e milícias – FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública).
Bens leiloados
Nos leilões do ano passado, que arrecadaram R$ 141 milhões, os itens variaram muito indo de diamantes (15), ouro (4,5kg) até cabeças de gado (1.296), segundo o MJSP, além de imóveis urbanos e rurais, carros, caminhões, aviões e equipamentos náuticos, de última geração.
Destacam-se entre os leilões de 2020, conforme o Poder 360, o que envolveu bens (joias e barras de ouro, sem cotação de valor ainda) apreendidos com Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, e também com o “comendador” João Arcanjo Ribeiro, ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, avaliados em R$ 100 milhões, que ainda não foram totalmente vendidos.
MT
Falando em Mato Grosso, de acordo com o G1, já foram arrecadados mais de R$ 41 milhões, em 17 leilões realizados desde 2020, com venda de mais de 2,6 mil bens. Outros 382 estão em processo de venda.
Entre os itens que devem ir a leilão nos próximos meses, há mais de 240 veículos, seis aeronaves, 14 imóveis, 19 embarcações, entre outros itens diversos, que serão anunciados no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Vejam pois, um pouco do quanto há de ladroagem neste país – que envolve também a lavagem de dinheiro -, sem contar os roubos silenciosos que se processam, ininterruptamente, por políticos que usam de má-fé e enriquecem ilicitamente às nossas custas, garantindo vida farta às suas proles e futuros descendentes, enquanto os trabalhadores são sacrificados em seus direitos fundamentais, como saúde, educação, habitação e alimentação dignas!