Líderes discordam sobre continuidade ou não da greve

Líderes não falam a mesma língua (AFP Photo / Miguel Schincariol)

Líderes não falam a mesma língua
(AFP Photo / Miguel Schincariol)

Enquanto a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) confirmou hoje a assinatura do acordo para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros autônomos, a União Nacional dos Caminhoneiros (UniCam), insiste que apesar do governo ter atendido todos os pedidos da categoria, a greve deve persistir enquanto o preço do diesel não cair nas bombas.
“A Abcam considera o acordo assinado uma vitória, já que o anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a associação acredita que até dezembro deste ano o governo encontre soluções para que essa redução seja permanente”, informou a associação, em nota. O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, pediu que os caminhoneiros voltem satisfeitos e orgulhosos. “Conseguimos parar este país e sermos reconhecidos pela sociedade brasileira e pelo governo. Nossa manifestação foi única, como nunca ocorreu na história. Seremos lembrados como aqueles que não cederam diante das negativas do governo e da pressão dos empresários do setor.
Já a UniCam, através de seu presidente, José Araújo Silva (China), disse que está informando os termos do acordo, fechado ontem, domingo, aos líderes do movimento em 12 estados, mas que alguns já disseram que a paralisação vai continuar. Entre eles, caminhoneiros da Paraíba, de Tocantins, Sergipe, além de Santos (SP). O governo federal decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. Depois desse período, o preço do diesel será ajustado mensalmente. Além disso, a alíquota da Cide sobre o diesel será zerada até o final do ano.
E os demais combustíveis, álcool e gasolina, como ficam?
Resolvem a questão dos caminhoneiros, mas da população em geral não?

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