Lorota da brava

Semblante saudável não indica que esteja canceroso (Revista Época)

A entrevista de Fabrício Queiroz, concedida na noite de quarta-feira ao SBT – Sistema Brasileiro de Televisão-, que por puxa-saquismo de seu dono Silvio Santos ao governo que assume dia 1º de janeiro, já está sendo chamado de Sistema Bolsonaro de Televisão, não convence “nem a pau”.
Ao invés de passar antes pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que o convocou a depor por duas vezes e que ele faltou, o ex-assessor de Flavio Bolsonaro (PSL) na Alerj, deixou inúmeras dúvidas visíveis na entrevista, que começam por seu aspecto de pessoa saudável e não de quem estaria na iminência de submeter a procedimento cirúrgico por causa de um câncer em estágio avançado, como querem fazer crer.
Em relação às atividades extras de marreteiro – vendedor e comprador de carros – que diz praticar e que segundo ele foram responsáveis pela movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária, detectada pelo Coaf e incompatível com seu salário na Alerj, se quer saber a comprovação – com recibos – dessa atividade extra, que poderá ser esclarecida com seu depoimento ao MP.
Por fim, na entrevista, ao ser indagado pela repórter, quanto a que hospital ficou hospitalizado – justificativa usada para não ter comparecido aos dois depoimentos do MP – Queiroz desliza que nem quiabo e diz que não se lembra e que depois iria revelar a ela, olhando para o lado como que se sentisse acuado.
Ora, se se propôs a dar entrevista para esclarecer o imbróglio, que respinga no clã dos Bolsonaro, por que não disse o nome do hospital?
Afinal, está com câncer ou com amnésia?

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