Luxos da Corte

Resort que sediará o encontro do CNJ (Divulgação)

Resort que sediará o encontro do CNJ
(Divulgação)

Enquanto o clã dos Bolsonaro dá mostras, quase que diariamente, de que pretende tomar, com voracidade, conta dos destinos do País a partir de janeiro de 2019, não menos poderoso se mostra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, empossado no cargo no dia 13 de setembro deste ano.
Depois de conseguir o aumento para os ministros, que passou de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, que vai provocar efeito cascata – extensivo aos salários de todos os juízes e promotores, inclusive à procuradora Geral da República, Raquel Dodge -, Dias Toffoli adota em sua gestão como presidente do STF, o gosto pelo bem viver e pelo conforto. Mesmo que o País esteja passando por sérias dificuldades econômicas e que seja às custas dos cofres públicos.
É o que revela Ricardo Boechat em sua coluna da revista IstoÉ, do dia 30 último.
Boechat publicou que sob o comando de Toffoli, o Conselho Nacional de Justiça, promoverá a XII Reunião do órgão, amanhã e terça-feira (4), no Recanto Cataratas – Thermas, Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR) – cuja diária mais barata custa R$ 600 -, com magistrados e servidores tendo diárias e passagens pagas pelo CNJ e os representantes de tribunais regionais tendo suas despesas bancadas por suas respectivas Cortes.
O colunista lembra ainda que quando o ministro Ricardo Lewandowski presidiu o CNJ, o encontro nacional do Poder Judiciário, seria em Brasília, para diminuir custos. Sua sucessora, a ministra Cármen Lúcia, seguiu a regra.
Quando se espera que as coisas melhorem, é que elas degringolam de vez!

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