Mais 10 policiais civis de MT são presos por tráfico de drogas e corrupção, entre outros crimes

Prisões aconteceram também em Rondonópolis (Ilustrativa)

Prisões acontecem também em Rondonópolis
(Ilustrativa)

Investigação conjunta apura crimes de concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico de drogas
O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e a Polícia Civil, por intermédio da Corregedoria-Geral da instituição, deflagraram na manhã desta terça-feira (21), a terceira fase da Operação Renegados, para cumprimento de ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e prisão preventiva.
Além das ordens de busca, a operação cumpre 10 mandados de prisão preventiva contra policiais civis.
Os mandados estão sendo cumpridos em Rondonópolis, Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
A operação se fundamenta na continuidade da investigação conjunta realizada em Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado pelo GAECO e em Inquérito instaurado pela Corregedoria-Geral da Policial Civil.
A investigação busca desarticular uma organização criminosa composta, dentre outros membros, por policiais civis e informantes do grupo.
Os elementos informativos e provas colhidos durante as investigações demonstraram que a organização criminosa era comandada por um policial da ativa, o qual se utilizava de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia da Capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo.
As ações praticadas pelos investigados envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
Conforme o Gaeco, o grupo extorquia ladrões e traficantes, usando informações repassadas por “olheiros remunerados” em bairros de Cuiabá.
A primeira fase da operação ocorreu em maio de 2021 com o cumprimento de 44 ordens de mandados judiciais, sendo 22 deles de prisão.
Condenação
No começo deste mês, a juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou 21 pessoas alvos da operação Renegados, entre elas, oito policiais civis pelos crimes de organização criminosa, concussão, roubo, tráfico, porte ilegal de arma de fogo e embaraço à investigação.
Perda do cargo
Na decisão, a magistrada também determinou a perda do cargo público dos oito policiais civis condenados pelo período de 8 anos. São eles: Edilson Antonio da Silva, Alan Cantuário Rodrigues, Júlio Cesar de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luis Haack Kley, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski e Dhiego de Matos Ribas.
Da Redação com PJC e MídiaNews

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