Mais de mil profissionais de Saúde estão contaminados em MT

Profissionais de Saúde também se contaminam (Ilustrativa/Sérgio Lima/Poder360) 04.04.2020

Aumenta o número de profissionais contaminados
(Ilustrativa/Sérgio Lima/Poder360)

Em seu retorno ao cargo – do qual esteve afastado por mais de 15 dias, em quarentena pela Covid-19 – o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, disse ontem que Mato Grosso já contabiliza mais de mil funcionários de hospitais no Estado que estão afastados por contaminação pelo coronavírus, ocorrida durante suas atividades no enfrentamento à pandemia.
Fazem parte deste contingente: enfermeiros, técnicos, médicos e outros profissionais em geral, sem contar outros servidores que vieram a óbito, devido à gravidade da pandemia.
À baixa no quadro laboral e a insuficiência de profissionais de Saúde no mercado para serem contratados, pode ser creditada a pouca procura pelos processos seletivos abertos para lotação em hospitais regionais, mesmo com o governo do Estado tendo aumentado o valor pago por plantão e pagando aos que estão afastados o valor sobre os 14 dias trabalhados, antes da infecção.
Com o agravamento da situação, que coloca Mato Grosso como o epicentro do coronavírus no país, até ontem haviam sido registradas 40 mortes ocorridas em 24 horas, cujo número geral computado desde o início da pandemia, já se aproxima de mil óbitos.
Em Rondonópolis, conforme nosso Informe Geral, da segunda-feira (6) até ontem (10), já haviam sido registrados 21 óbitos, com o número de contaminados chegando a 2.799, com 1.200 em isolamento domiciliar e 66 hospitalizados.

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