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Depois de mandar soltar pela segunda vez, em menos de uma semana, o engenheiro Paulo Vieira de Souza (Paulo Preto), ex-diretor da estatal paulista de transportes Dersa e apontado como operador de propinas para o PSDB daquele Estado, Gilmar Mendes – ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – mandou soltar agora à tarde, Orlando Santos Diniz, ex-presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), que estava preso desde fevereiro deste ano, por conta da Operação Jabuti , um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
A prisão ocorreu devido a acusação do Ministério Público Federal (MPF) de Diniz ter participado de um esquema criminoso que desviou mais de R$ 10 milhões de recursos públicos provenientes do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) naquele Estado, por meio de notas fiscais sem a prestação de serviços e com o pagamento de funcionários fantasmas ligados a pessoas de confiança do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
Singelo, Gilmar Mendes entendeu em seu decisão, que “não há motivos para o acusado continuar preso, sendo que ele está afastado do comando da direção da Fecomércio”, substituindo a prisão preventiva por medidas cautelares, como proibição de manter contato com investigados e de sair do país, além da obrigação de entregar o passaporte em 48 horas.
Igual ao nosso STF, com certeza, não existe em nenhum outro país do mundo!
Da Redação com Agência Brasil