Max Russi defende negociação de créditos de carbono no mercado internacional

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(Assessoria)

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Segundo o parlamentar, desdobramentos, com o governo do estado, tiveram início durante a Cop 28
Durante a primeira sessão plenária na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (08), o deputado Max Russi (PSB) defendeu a criação de um programa para comercializar créditos de carbono no mercado internacional, em Mato Grosso, com a intenção de aliar alta produtividade e preservação.
O primeiro-secretário acredita que o estado possa utilizar seus ativos ambientais para gerar recursos para investir na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. Ele cobrou ao governo do estado o encaminhamento de um projeto que promova redução progressiva das emissões dos gases de efeito estufa em território mato-grossense.
“Que possa encaminhar a essa Casa, para a gente poder dar essa opção também aos nossos produtores rurais que querem preservar, que querem conservar e que também a gente possa ter ganho com a floresta. Existe um sentimento, uma procura mundial por isso, Mato Grosso tem uma capacidade muito forte e a gente precisa avançar nessa direção”, argumenta o deputado.
No final do ano passado, Max participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, junto à comitiva do governador Mauro Mendes (UB). O encontro mundial anual discute mudanças climáticas, bem como preservação e produção sustentável, que diminuam as agressões ambientais.
Ele lembra que a partir de um dos painéis de discussão do evento climático, o tema sobre que abordou o sequestro de carbono também foi palco de debates. Essa reunião contou com participação do chefe do Executivo Estadual. “Eu e o deputado Paulo Araújo, em uma discussão nossa, encaminhamos que não teríamos dificuldade de aprovar um projeto na Assembleia”, assegurou
O deputado Max Russi citou ainda o exemplo de Tocantins, que no início de janeiro firmou um acordo técnico e comercial com a Mercuria Energy Trading S/A para a realização do projeto de qualificação e certificação do Programa de REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação) jurisdicional. Com essa certificação, passou a ser o primeiro estado do Brasil a comercializar créditos de carbono no mercado de carbono voluntário.
Na prática, o REDD+ é um incentivo desenvolvido no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal, considerando o papel da conservação e aumento de estoques de carbono florestal e seu manejo sustentável de florestas.
Ser jurisdicional significa que o crédito decorrente desse é aplicado a uma base territorial, na qual o governo tem autonomia para estabelecer metas e atuar na redução do desmatamento e preservação ambiental.
José Marques/Assessoria

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