Medidas sanitárias não vêm sendo cumpridas

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A máscara não vem sendo usada (Ilustrativa/André Coelho/Getty Images)

Máscaras de proteção não estão sendo usadas
(Ilustrativa/André Coelho/Getty Images)

A flexibilização de várias regras de contenção da disseminação do coronavírus, tanto pela Prefeitura (no dia 13), quanto pelo Governo do Estado (no dia 16), em razão da reclassificação pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), de município de Risco Muito Alto para Risco Alto, movimentou as ruas da cidade, novamente, sobretudo bares, restaurantes e conveniências; setores estes que reclamavam de prejuízo pelas proibições de funcionamento e comercialização, impostas pelos decretos.
Pois bem, o final de semana serviu de amostragem de que a maioria dos reclamantes (comerciantes e consumidores) contra as medidas restritivas que estavam vigorando até então, só sabe “berrar” porque “lhe dói o calo” mas não quer saber de fazer a sua parte, em benefício de todos.
O que mais se viu, foi bares e conveniências lotados, com a capacidade de lotação ultrapassada, sem obedecer ao distanciamento social mínimo de 1,5m, com ajuntamento de mesas e com o frequentadores sem fazer uso da máscara de proteção, porque sabem da falta de efetivo suficiente para a fiscalização por parte dos órgãos reponsáveis.
E isso que está mais do que comprovado que a forma mais rápida de disseminação do vírus se dá pelo ar; pelas gotículas de saliva que permanecem em suspensão.
Não adianta alegar que o risco baixou, se a o “período de incubação” do vírus, entre a infecção do ser humano e o início dos sintomas leva de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias, além de que a maior parte das pessoas que tiveram covid-19 podem transmitir o coronavírus, geralmente, dois dias antes de começar a perceber os sintomas e até dez dias depois do início deles. Sem contar os assintomáticos e os que já tomaram a primeira dose da vacina, que acreditam que estejam imunizados, quando na realidade a ação efetiva começa após o 15º dia de aplicação e que ainda depende da dose de reforço.
Se por um lado o número de UTI’s para pacientes com covid-19 aumentou, desafogando a fila de espera, por outro cruzemos os dedos para que o número de contaminados não aumente, repentina e desenfreadamente, devido à exposição sem segurança que voltou a acontecer com a flexibilização das medidas e volte tudo à estaca zero.

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