Menina picada por cobra jararaca não resiste e vem a óbito
Uma menina de oito anos morreu na tarde de ontem (18), em decorrência de ter sido picada por uma cobra jararaca, quando estava com seu pai próximo a um córrego, na quarta-feira (17), em um sítio na zona rural de Colniza (MT).
Levada para atendimento no Hospital Municipal André Maggi (HMAM), cujo deslocamento demorou de uma e três horas após o fato, Melissa de Oliveira Gudê tomou oito ampolas de soro antiofídico e teria que ser transferida para Cuiabá, devido à gravidade de seu estado de saúde.
Entretanto, as condições de voo não estavam favoráveis e sua transferência para a Capital foi retardada, agravando ainda mais sua situação, que evoluiu para óbito na tarde de ontem.
Altamente venenosa
As jararacas são responsáveis por mais de 90% dos acidentes com cobras, no Brasil.
Seu veneno é composto por enzimas que degradam a musculatura, causando hemorragias e necrose local.
Primeiros socorros
Segundo pesquisadores, em caso de picada, é importante não amarrar o local que foi picado. Essa prática pode ocasionar o surgimento de necrose, além de aumentar a chance de amputação do membro ou outras complicações.
Outra orientação é nunca cortar o local da picada, nem fazer perfurações ou sucção. O local da ferida deve ser lavado com água e sabão. Eles ressaltam, que a vítima deve ser levada o mais rápido possível para o hospital.
Caso a cobra tenha sido morta, a pessoa deve levá-la até o hospital ou fotografá-la. Por isso, o pesquisador afirma que é importante o profissional de saúde saber reconhecer qual a serpente causadora do envenenamento durante o diagnóstico, para escolher melhor o soro antiofídico a ser aplicado no paciente.
Da Redação com Suelen Alencar/TVCA