Ministro reage e diz que intervenção militar seria golpe

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Ministro levará liminar a plenário (STF)

Ministro reage contra a intenção dos militares
(STF)

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro magistrado a se insurgir contra a ameaça de uma nova intervenção militar no País, como “solução” para a crise política, deflagrada pelo general Antônio Hamilton Mourão e não repreendida pelo chefe do Exército, general Eduardo Villas-Bôas.
Marco Aurélio disse que militares só podem agir por conta própria, em situações que se assemelhem a uma guerra civil. “Em qualquer outra hipótese, como o suposto combate à corrupção, uma intervenção das Forças Armadas sem ordem de um dos três Poderes, seria um “golpe”
O ministro enfatiza que “Caos é quando as policias militares não foram suficientes para segurar as ruas. Teria que ser uma situação conflituosa, de quase guerra civil, e havendo ineficácia das forças repressivas. Pode haver um quadro de apatia quanto aos Poderes, se for com o país deflagrado. Agora, é um ato extremo, só [cabível] quando não houver realmente como segurar. Mas não, para combater a corrupção”.
Enquanto o povo brasileiro se mantém ordeiro e aguarda que a Justiça cumpra o seu papel punindo os corruptos, os militares – que invocam a Constituição Federal, só por invocar -, querem voltar no tempo e usar do golpe de Temer, para conturbar, ainda mais, a fragilizada situação por que passa o País.
Com Brasil 247

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