Morte de menino no Hospital de Retaguarda foi em decorrência de erro médico

Criança morreu na UTI adulta do Hospital de Retaguarda (Reprodução)

Abrão morreu na UTI Adulta do Hospital de Retaguarda
(Reprodução)

A morte do menino Abrão Ortega Ledesma, de 9 anos, no dia 26 do mês passado, ocorrida na UTI Adulta do Hospital de Retaguarda de Rondonópolis, não teve como causa a dengue hemorrágica, como inicialmente se divulgou, mas sim por erro médico cometido após o procedimento de intubação orotraqueal.
Internação
Abrão foi hospitalizado no Pronto Atendimento do Hospital Municipal de Rondonópolis, no dia 23 de abril, apresentando vômito, febre e dores no corpo, tendo sido diagnosticado com dengue hemorrágica, após a realização de exame laboratorial.
Durante a noite, recebeu cuidados intensivos e pela manhã passou por uma nova avaliação médica que indicou que seria necessário sua internação em UTI, ocasionada pela piora em seu estado de saúde.
Após aguardar dois dias por uma vaga em UTI e diante da não disponibilidade de vaga na UTI Pediátrica da Santa Casa, Abrão foi internado, no dia 25 na UTI Adulta do Hospital de Retaguarda, vindo a óbito no dia 26.
Causa real
Em contato com o site Pura Notícia, a mãe da criança, Alícia Ortega Ledesma, disse que dias após o sepultamento, a família foi procurada pela médica que atendeu o pequeno paciente, a qual revelou que a causa do óbito não foi dengue hemorrágica e sim que havia “beliscado” um dos pulmões, durante o procedimento de intubação, o que teria causado hemorragia e provocado a morte do menino.
Segundo um médico perito, contatado por nossa reportagem, a médica deveria ter atentado ao acidente (beliscão) ocorrido no procedimento e ter agido para minizar a consequência daí advinda. “No controle do dano houve o erro médico, que redundou no óbito do paciente”, resumiu o perito.
Reação da família
Diante da revelação da médica À família, conta Alícia, a família contratou um advogado e deu entrada na Promotoria de Justiça de Rondonópolis, para que o caso seja apurado e que os envolvidos – provavelmente além da médica, também o município de Rondonópolis – sejam responsabilizados pela Justiça.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f