MT recebe vacinas da AstraZeneca e da Pfizer

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Mais 5 milhões de doses estão sendo produzidas (Eduardo Anizelli/Folhapress)

Produção da CoronaVac foi retomada ontem
(Eduardo Anizelli/Folhapress)

A Comissão Intergestores Bipartite de Mato Grosso (CIB-MT), composta por membros do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-MT) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), deu início hoje (27), à logística de distribuição, armazenamento e aplicação das 96.860 doses de vacina contra a covid-19, sendo 87.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz e 9.360 doses da Pfizer/Cominarty, recebidas ontem.
Públicos-alvos
Com isso, as doses da AstraZeneca deverão ser destinadas à aplicação da primeira dose em 13 municípios mato-grossenses (Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Cáceres, Diamantino, Chapada dos Guimarães, Sinop, Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Campo Verde), beneficiando pessoas com comorbidades e deficiência permanente, forças armadas, de segurança e salvamento, trabalhadores portuários e do transporte aéreo, enquanto a vacina da Pfizer será destinada às pessoas com comorbidades ou deficiência permanente e gestantes ou puérperas.
As doses destinadas aos trabalhadores portuários e do transporte aéreo, serão distribuídas assim que os órgãos responsáveis encaminharem a relação do quantitativo, dos municípios e das unidades que serão contemplados.
Para as vacinas Pfizer e AstraZeneca, o prazo para a aplicação da segunda dose é de até 12 semanas após a primeira dose.
Sem definição ainda de quais vacinas serão enviadas a Rondonópolis, consta da remessa da CIB, 9.095 doses para o município.
CoronaVac
Quanto à CoronaVac, que é aguardada para a dose de reforço na maioria dos Estados, a produção do imunizante pelo Instituto Butantan foi retomada ontem, com a chegada a São Paulo de 3 mil litros – dos 10 mil que seriam liberados – do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), enviados pela biofarmacêutica chinesa Sinovac para a disponibilização de 5 milhões de doses ao PNI (Plano Nacional de Vacinação), após passar pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido controle de qualidade, o que demanda um tempo total de 15 a 20 dias.
A confusão com a CoronaVac começou com o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que autorizou a aplicação para primeira dose do estoque programado para a dose de reforço e aos recentes ataques desferidos contra o governo chinês por Jair Bolsonaro e membros de seu (des) governo, que acabaram por retardar a autorização para o envio ao Brasil, de mais matéria-prima para a continuidade da produção do imunizante pelo Intituto Butantan, o que ocasionou a suspensão da fabricação, no dia 14 deste mês.

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